quinta-feira, 28 de junho de 2007


Essa é pra quem gosta do inusitado na cozinha......às vezes dá certo, depende do tamanho da fome, hehehe! Um dia eu estava preparando um belo macarrão para o jantar do Francesco, na época com mais ou menos 4, quando de repente a energia acabou, e acabou mesmo! Velas? Achei uma!....então ficamos no escuro da cozinha olhando a vela e a chama azul do fogão, ouvindo a tempestade que acontecia do lado de fora.
Eu tentando contar alguma história para ele ficar numa boa no escuro e ao mesmo tempo pensando no que poderia fazer com o macarrão da panela, que a esta altura já estava cozido. Nem pensar em fazer um molho mais elaborado naquelas condições....eu precisava de algo pronto! então, lembrei-me que havia uma lata de atum no armário, e na geladeira havia meio repolho. Na luz da vela eu podia fazer apenas o mínimo, e ai criei o macarrão de tempestade. Ficou uma delícia, com sabor de aventura e chuva. Quando a energia retornou, tudo o queríamos era continuar no escuro, contando histórias e nos divertindo à luz da única vela!! Foi muito especial e sempre nos lembramos daquela noite com saudade.
Segue a receita do macarrão de tempestade. Deve ser feito apenas quando tempestades de verão estiverem desabando do lado de fora, senão não ficará com o mesmo sabor ....


Cozinhe uma porção de macarrão de sua escolha. Eu tinha bavette e acho que ficaria ótimo também com farfalle, mas spaghetti eu já não recomendo.
Corte um pouco de repolho bem fininho. Acho que o repolho roxo daria um contraste de cor excelente!
Abra uma lata de atum sólido na água e desfaça o peixe com um garfo.
Pique um pouco de cheiro verde, salsa e cebolinha. Orégano também, utilizado porque o Francesco adora tudo com orégano.
Coloque o macarrão no prato de servir e sobre ele o atum. Em volta do macarrão coloque o repolho picado, fazendo assim como uma floresta em volta de uma montanha. Coloque sal a gosto. Salpique com orégano e cheiro verde, e regue com azeite de boa qualidade em abundância. Se gostar de pimenta, use um pouco para dar aroma, mas tem que ser moída na hora para isso. Outra variação muito saborosa é colocar raspas de limão, que proporciona um aroma e sabor distintos ao macarrão e ao peixe.
O prato deve ser montado individualmente.
Aproveite a tempestade lá fora e a pouca claridade de dentro para contar histórias fantásticas, nas quais exista o mágico e o amor, talvez lembranças de outras tempestades. Sucesso na certa!!

quarta-feira, 27 de junho de 2007




como não entrar em estado de graça num lugar assim?quem realmente conhece boas praias sabe onde é essa ai....testando os ratos de praia que como eu só são felizes com o pé na areia......


o outro lado da foto......agora já dá pra ver que é Itamambuca- Ubatuba .....quem acertou?

o mar é de quem o sabe amar....


...." é claro que quando Platão parece hesitar em classificar a mulher entre os racionais, apenas pretende demonstrar com isso a loucura extrema deste sexo. ......Vendo bem as coisas, é o dom da loucura que lhes permite serem, em muitos aspectos mais felizes que os homens. Têm sobre eles a vantagem da beleza, que põem, com razão, acima de tudo e que lhes serve para tiranizar os próprios tiranos."... retomo a loucura do gato em Alice....se não fossemos todos loucos, não estariamos aqui!!
Divagações na madrugada....(Erasmo- o elogio da loucura)

terça-feira, 26 de junho de 2007

- What sort of people live about here?
- In that direction, the Cat said waving its right paw round, lives a Hatter; and in that direction, waving the other paw, lives a March Hare. Visit either you like: they´re both mad.
- But I don´t want to go among mad people, Alice remarked.
- Oh, you can´t help that, said the Cat: we are all mad here. I´m mad. You´re mad.
- How do you know I´m mad? said Alice.
- You must be, said the Cat, or you wouldn´t have come here."


Eu adoro ler Alice e essa passagem é particularmente engraçada. Acho que nos remete aos tempos vividos hoje em nossa sociedade. Estamos todos indo pra cá e pra lá ...hahaha
e o gato estava certíssimo!

Foto enviada por meu amigo Pinduca, mostra uma de nossas aventuras pelas cavernas do Parque do Petar, onde éramos crianças nos jardins do Éden.
Rocha escavada pela força da água, terra respirando, mágica no escuro silencioso. Útero da terra, cheiro de terra, cores da terra, éramos terra.
Quanto mistério uma caverna apresenta! Quanto silêncio!
shhhh...! Ouça a água caindo dentro da caverna!

segunda-feira, 25 de junho de 2007



Origens...

O ser humano sempre volta às origens e aí está o lugar onde nasci. Piraju , SP, um lugar fantástico, cheio de ladeiras impossíveis, uma beira de rio pedregosa, verde, e onde se respira liberdade.